Este refere que, "ao contrário do que se pensa, as pessoas não gostam dos anúncios televisivos de 30 segundos. No máximo toleram-nos. Geralmente, acreditam que são obrigadas a “aturá-los” por estarem a receber um conteúdo não pago, numa relação de troca. O anúncio tradicional ainda é aceite na televisão, mas noutros meios, como a internet, isso já não acontece.” (Fonte: http://www.blogdeguerrilha.com.br/wiki/index.php5?title=Marketing_de_Guerrilha)
Surge, portanto, a necessidade de comunicar de forma diferente, utilizando técnicas que constituem alternativas às formas mais tradicionais (publicidade, relações públicas, patrocínios, etc.).
O Buzz Marketing é uma das respostas a esta necessidade e define-se, segundo a WOMMA, como “a utilização de eventos high-profile ou alguma notícia para fazer as pessoas falarem da sua marca.”
Já Mark Hughes, administrador do site http://www.buzzmarketing.com/ e autor do livro “Buzzmarketing”, refere que esta técnica consiste em “capturar a atenção dos consumidores e dos media, ao ponto de fazer falar da marca de forma entusiástica, fascinante e alvo de notícia”.
Este autor refere ainda que a maior parte das técnicas de marketing utilizam uma estratégia “push” – empurrar para o ponto de venda – sendo que, tal como refere o autor, “ninguém gosta de um marketing que o empurre”. Tal não acontece com o buzzmarketing, uma vez que este cria “pull”, ou seja, leva o consumidor a puxar o produto.
Vantagens:
- O Buzz Marketing é mais eficaz do que a comunicação tradicional;
- A mensagem é mais forte quando é proveniente de alguém em que se confia;
- O Buzz Marketing não é visto como um intruso (a não ser que seja mal feito) pelo destinatário da mensagem. Na verdade, as pessoas gostam de ter informação útil e divertida para poderem espalhar;
- O custo de produção de uma campanha de Buzz Marketing é reduzido. Trata-se mais de uma “filosofia” para tornar as coisas notáveis, do que uma série de iniciativas de campanha.
(Fonte: http://buzzoodle.blogspot.com/2005/11/advantages-of-buzz-marketing.html)
Desvantagens:
- Por vezes cria-se o efeito contrário àquele que era intencionado, e gera-se um “buzz negativo”. Como agravante, está o facto de as pessoas serem mais propícias a falar de algo que não gostam com os amigos, familiares e colegas de trabalho, do que partilhar algo de positivo;
- Não é possível quantificar com clareza os efeitos de uma campanha deste tipo;
- Possibilidade de as acções chegarem a outros públicos que não aqueles que eram efectivamente pretendidos.
Exemplo:

A Doritos lançou uma campanha no SuperBowl, o espaço publicitário mais caro do mundo, onde a marca, ao invés de pedir à sua agência para criar um anúncio e difundi-lo no intervalo publicitário como é normal, decidiu lançar um concurso em que o conteúdo de um anúncio era gerado pelo consumidor e o vencedor foi colocado no ar. (Fonte: Marketeer, Novembro de 2008)
O concurso, chamado "Pacote Gigante de Doritos" foi idealizado pela CUBOCC e está a dar que falar. O hotsite possui uma câmara que transmite em tempo real o pacote gigante Doritos de dentro da própria empresa. Neste, há mais de 100Kg de Doritos onde o usuário tem 3 chances diárias para apostar quantas "tortillas" tem dentro do pacote. A estratégia foi idealizada de acordo com pesquisas em comunidades e a partir dos próprios consumidores. Para participar é necessário apenas o nome, e-mail e o CPF. Quem acertar o número exacto de tortillas ganha o pacotão inteiro. (Fonte: http://3ponto0.wordpress.com/2008/11/14/concurso-pacote-gigante-doritos/)
Com esta estratégia a CUBOCC reafirma com êxito o slogan da Elma Chips que “É impossível comer um só” pacote gigante doritos.
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