quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

O Product Placement nos videojogos

De acordo com a USA Today, os product placements em videojogos já existem desde 1980, quando, naquela época, a Sega colocava banners da Marlboro nos seus jogos de velocidade (Fonte: http://money.howstuffworks.com/product-placement9.htm)


Segue-se um exemplo do jogo GTA, onde são visíveis diversos outdoors de promoção de marcas como a Intel, a Nokia, Wal-mart, entre outras:

O Product Placement nos livros


Actualmente, um das formas mais comuns de colocação de product placement em livros, são na sua vertente didáctico-infantil. Seguem-se alguns exemplos deste tipo de livros produzidos por marcas:

· Skittles Riddles Math, de Barbara Barbieri McGrath, Roger Glass
· The Hershey's Kisses Addition Book, de Jerry Pallotta, Rob Bolster
· The M&M's Brand Counting Book, de Barbara Barbieri McGrath
· Twizzlers Percentages Book de Jerry Pallotta, Rob Bolster
· The Cheerios Christmas Play Book, de Lee Wade

(Fonte: http://money.howstuffworks.com/product-placement7.htm)

Product Placement / Soft Sponsoring

Um estudo da BRC Marketing & Social Research, concluiu que “73% dos inquiridos que estão conscientes da existência do product placement, acreditam que se trata de uma técnica legítima de promover produtos e serviços na televisão ou em filmes“ (http://www.allbusiness.com/professional-scientific/advertising-related-services/1110502-1.html).

Mas o que é o product placement?

O product placement é uma técnica de comunicação não convencional “usada para promover, subtilmente, os produtos, normalmente através do aparecimento dos mesmos em filmes, na televisão ou outro meio” (http://www.businessdictionary.com/definition/product-placement.html). O site http://www.placemyproduct.com/blog/?p=5 acrescenta a esta definição o facto de esta técnica ser feita “sem divulgação e sob a premissa de que faz parte da ordem natural dos acontecimentos”.


Este último ponto parece-me, de facto, importante de reter, uma vez que um produto nunca pode ser o foco de uma história, mas apenas uma parte integrante desta. O objectivo é que se encaixe da forma mais natural possível, para que a sua presença não seja percebida como “abusiva” ou demasiado intencionada. Esta técnica pode, inclusivamente, dar o seu contributo para o realismo do enredo, uma vez que no nosso dia-a-dia convivemos constantemente com marcas, quer seja nas ruas, nos transportes públicos, nas estradas (com o logótipo das marcas nos veículos), nos mass media (televisão, rádio, jornais, revistas), etc.
Ou seja, se as marcas fazem parte da nossa vida, por que não fazerem, igualmente, parte da vida das personagens retratadas na ficção?

Sobre os actores dos filmes/telenovelas/séries, é de referir um outro benefício que me parece relevante desta técnica, e que tem que ver com o facto de muitos consumidores , através da associação entre as personagens e os produtos da marca, passarem a preferir, também eles, a utilização desses mesmos produtos.

Para as pequenas empresas, o aparecimento de novos canais de televisão por cabo e empresas cinematográficas independentes, podem constituir uma oportunidade para que possam, igualmente, usufruir dos benefícios do product placement, contrariando o elevado budget que, normalmente, é exigido por uma acção deste tipo (Adaptado de: http://www.allbusiness.com/marketing-advertising/product-positioning/1969-1.html)

Por último, é importante esclarecer a diferença entre o product placement e o soft sponsoring (conceitos que, muitas vezes, aparecem como sinónimos), a qual reside no facto de, este último, implicar uma interacção entre a personagem e a marca, nomeadamente, quando essa mesma personagem fala sobre a marca (http://anilact.com/documentos/index.php?option=com_content&task=view&id=647&Itemid=86).


Como fazer product placement?

Basicamente, existem três formas de uma acção de product placement ocorrer:


· De forma espontânea – Por vezes, a utilização de um produto acontece de forma espontânea, quando um costureiro, produtor ou até mesmo um actor acredita que o produto reforça a credibilidade do enredo. Esta é a melhor forma de se fazer product placement, uma vez que não envolve custos e é feita com um nível de realismo fortemente acentuado. Como exemplo, pode-se referir a utilização do “RAID” – um químico que serve para eliminar moscas/mosquitos – num episódio da série “Sopranos” (em jeito de paródia, o veneno foi utilizado numa cena de violência da série);
· É propositado, e uma certa quantidade do produto é utilizada como compensação. Por exemplo, imagine-se que um determinado realizador pretende que uma personagem do filme tenha uma afinidade com um determinado tipo de bebida. Este, pode-se aproveitar desse facto para estabelecer um contrato com uma marca de bebidas em que, em troca do tempo de audiência do produto no filme, a marca se compromete a oferecer uma ampla oferta de bebidas ao elenco e outros envolvidos;
· É propositado, e é exigida uma compensação financeira.

(Fonte: http://money.howstuffworks.com/product-placement9.htm)


Vantagens:

- É uma forma mais “natural” de divulgar a marca;
- É uma alternativa aos anúncios de TV que interrompem filmes, séries ou outros programas, aborrecendo os consumidores;
- É uma forma de contornar os “personal video recorders”, como o TiVo - uma ferramenta que permite aos utilizadores passar à frente os anúncios publicitários;
- Além de conseguirem divulgar os seus produtos, as marcas têm ainda a oportunidade de reforçarem o seu posicionamento e notoriedade.


Desvantagens:

- Custo elevado;
- Por vezes, pode-se tornar demasiado óbvia a presença da marca, tornando-se excessivamente expositiva;
- Algumas pessoas consideram o product placement enganoso e sem ética.

Exemplos:

- O product Placement no cinema

No filme “I Robot”, com Will Smith, podem-se ver product placements e soft sponsorings (ver minutos 0:24, 0:35 e 1:10), a marcas como a JVC, Converse sko, FedEx e Audi:



Um exemplo que, na minha opinião, é exagerado pela forma como é exposto, é o da Starbucks no filme “You’ve got Mail”, como se pode ver no vídeo seguinte:



- O Product Placement na TV



A Robbialac foi uma das principais promotoras do tão conhecido programa “Querido, Mudei a Casa!”, na SIC Mulher. Os objectivos pretendidos eram promover a notoriedade da marca e apresentar a infinidade de soluções, fáceis e rápidas, que coloca à disposição das pessoas que queiram transformar a casa à sua imagem. Apelar às emoções associadas aos resultados finais que se conseguem obter, tornando a operação de pintura num prazer e, na prática, incentivar ao bricolage, fazem também parte destes objectivos.

Fonte: http://www.apcmc.pt/newsletter/newsletter_n95/robbialac.HTM

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Search Engine Optimization (SEO)


Em que consiste o SEO?
O Search Engine Optimization ou “optimização do motor de busca” é uma técnica que permite obter uma melhor posição de um site nos motores de busca (Google, Yahoo, MSN, AEIOU, Ask, etc.).


Esta ferramenta inclui-se no Search Engine Marketing, o qual, para além do SEO, dispõe também do PPC (Pay-Per-Cick) e do Web Analytics. Ou seja, Search Engine Marketing (SEM) = Search Engine Optimization (SEO) + Pay-Per-Click (PPC) + Web Analytics


De acordo com o site http://www.marketingdebusca.com/, o SEO define-se como sendo “um processo que visa melhorar a quantidade e a qualidade dos visitantes para um site através dos resultados naturais (também conhecidos como orgânicos)".


Para se garantir a eficiência desta técnica, deve-se fazer um estudo das keywords (palavras-chave) por forma a adequar da melhor forma os termos que são utilizados nos motores de busca, ao site em questão, procurando fomentar um tráfego de qualidade.


Já agora… o que é o PPC?
O Pay-Per-Click, inclui-se no Paid Search Marketing (o qual é constituído também pelos AdSenses), e trata-se de um sistema de publicidade online onde um anunciante paga um montante cada vez que alguém clica num link com direcção ao seu website. É feito um leilão para determinar o montante pago por cada palavra-chave. Exemplos de anúncios PPC: Google Adwords, Yahoo Search Marketing ou Anúncios Sapo.


E o Web Analytics?
O Web Analytics ou análise de resultados trata-se de uma metodologia para analisar os dados da actividade do website, medindo a sua performance e o comportamento dos seus visitantes.(a título de curiosidade: o software de web analytics ClickTracks™ é representado em Portugal pela Search Marketing. Mais recentemente o Google anunciou o desenvolvimento de um software próprio, chamado Google Analytics).


Como fazer Search Engine Optimization?

Um processo particularmente efectivo consiste em organizar as tarefas do seguinte forma:

- Análise geral do site: meio envolvente, concorrência, posicionamento da marca.
- Análise de keywords: estudo das palavras chave mais adequadas ao site e efectivas na prossecução dos objectivos do site (vendas, clicks, difusão de uma mensagem, subscrição, etc.)
- Optimização do site: por forma a que o site esteja alinhado com o algoritmo dos motores de busca é muitas vezes necessário modificar o código das páginas, a estrutura e até os conteúdos do mesmo.
- Link Building: submissão do site a directórios e outros sites; desenvolvimento de estratégias que visam captar a atenção de webmasters.
- Acompanhamento do site: fazer a análise das estatísticas de acessos, acompanhar os progressos do site nas páginas dos resultados das buscas, rever o que poderá funcionar melhor, fazer testes comparativos e actualizar o site para acompanhar a constante evolução dos motores de busca.

Vantagens:

- Envolve poucos recursos;
- É de uma enorme relevância para produtos/serviços menos usuais (ou outros) cuja fonte de informação é, frequentemente, o motor de busca (Ex.: Marcas B2B);
- Permite criar uma maior credibilidade/notoriedade à marca, ao aparecer à frente de outras marcas no motor de busca;
- Permite segmentar o tráfego do site;
- Não implica a constante criação de novos conteúdos.


Desvantagens:
- Não é uma técnica que permita criar um relacionamento aproximado com a marca (pelo menos numa primeira estância), pelo que cada Empresa deve escolher se lhe compensa, ou não, investir numa acção deste tipo, ou se será melhor investir noutro tipo de técnicas (dependendo, naturalmente, do budget que cada Empresa dispõe).



Netgrafia:

http://www.searchmarketing.pt/Glossario?_Locale=pt&sec=12&termoid=67574aaf-7835-4c59-b9c2-f09f44bbf39a
http://www.marketingdebusca.com/artigo/seo-search-engine-optimization/
http://www.rimmkaufman.com/strategic-paid-search-marketing/
http://blog.buzzoodle.com/index.php/2007/05/06/is-buzz-marketing-the-next-seo/
http://www.youtube.com/watch?v=r6--NfGKbsA

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Experience Marketing

O Experience Marketing está relacionado, segundo a “Marketing Breaktroughts” – Empresa de Consultoria de Marketing e Publicidade – com “as verdadeiras experiências individuais e a vivência dos seus valores”. A mesma, acrescenta que “os consumidores actuais procuram experiências únicas e personalizadas, que sejam relevantes e respeitadoras das suas necessidades” (http://www.marketingbreakthroughs.com/marketing-graphic-writing-services/Experience+Marketing.html).

No fundo, trata-se de integrar emoção e lógica em experiências que estabeleçam uma efectiva conexão entre as marcas e os respectivos consumidores.

Pine & Gilmore (1998) sistematizaram 5 princípios para que uma experiência se torne memorável:

1. definir claramente o tema da experiência de forma a que o consumidor organize as suas primeiras impressões;

2. associar ao tema um conjunto de pistas positivas de forma a criar o desejo pela experiência;

3. eliminar eventuais associações negativas;

4. criar merchandising que vincule à experiência e a perpetue (mascote, t-shirts, entre outros);

5. envolver o maior número de sentidos para que esta se torne mais memorável.


(Fonte: http://boostalpha.blogspot.com/2008/06/o-marketing-experiencial-versus-o.html)

Para que não se crie qualquer confusão com o conceito de “brand experience” – que, de facto, é bastante aproximado do conceito de “experience marketing”, uma vez que ambos vêem a experiência através dos sentidos, como o meio principal para criar um relacionamento mais aprofundado com o consumidor - torna-se pertinente esclarecer de que forma os dois conceitos se diferenciam.

De uma forma muito breve, o “brand experience” decorre da visão de experiência enquanto processo que ocorre ao longo da vida, enquanto que o experience marketing provém da noção de experiência enquanto momento único, imediato e memorável (Fonte: http://boostalpha.blogspot.com/2008/06/o-marketing-experiencial-versus-o.html). Ou seja, o primeiro trata-se de um processo cumulativo ou contínuo (tal como foi referido no post anterior), enquanto o segundo está mais relacionado com o “momento” e toda a intensidade que se deve retirar da experiência do mesmo.


Vantagens:

- Promove um relacionamento mais natural e próximo com os consumidores;
- Facilita a memorização da marca;
- Torna a experiência de “viver a marca” como algo significativamente atractivo, com uma intensidade que se pretende acentuada;
- Não exige, necessariamente, um budget elevado;
- Facilita a fidelização do cliente;
- Torna as mensagens da comunicação de marketing mais atractivas e menos expositivas;
- Permite a abertura de um espaço mais amplo ao nível da diferenciação relativamente à concorrência.


Desvantagens:

- Uma acção de “experience marketing” pode não constituir, objectivamente, um retorno imediato ao investimento efectuado pela empresa.


Exemplos:

Os “Concertos flash Vodafone”, iniciados em Abril de 2007 e integrados no projecto “Vodafone Música”, traduzem a forte aposta da Vodafone nesta nova vertente da comunicação, aliada à experiência como elo de ligação da marca ao consumidor. Através do slogan “tão depressa aparecem, como desaparecem”, a marca promove a realização de um espectáculo diferente em cada local, numa operação flash, com montagem e desmontagem da estrutura do palco – um camião, no próprio dia. A marca permite, ainda, em cada espectáculo, um contacto directo entre quatro fãs da banda e os membros da mesma.



Através da criação da Disneyland (EUA) e da Disneyland Paris (versão europeia do parque, a 32 km de Paris), a Disney transformou o conceito de “parque de diversões”, num local com 68 restaurantes, mais de 50 lojas e uma ampla oferta de hotéis, agradando não só a crianças, mas também a adultos, permitindo a ambos viverem uma história fabulosa, fazendo-os sentirem-se parte da mesma, numa experiência retratada por muitos como “única”. O parque conta com 52 atracções, tais como as tradicionais montanhas-russas e as atracções de última geração como as propostas infantis ou atracções temáticas. Além disso, pode-se assistir a espectáculos e cavalgadas diárias, ver os personagens da Disney preferidos e participar com eles em diversos espectáculos.
São mais de 30 quilómetros quadrados, onde os participantes poderão, igualmente, aproveitar para fazer compras ou praticar desportos como golfe, ténis ou patinagem (Adaptado de: http://dreamguides.edreams.pt/franca/paris/disneyland-em-paris).

sábado, 24 de janeiro de 2009

Brand Experience

A Brand Experience, também conhecida por “experiential marketing”, consiste “num conjunto de impressões cumulativas sobre a marca, criadas a partir de encontros visuais, verbais e experienciais com a mesma” (http://openhouse.typepad.com/brandexperience/). Esta técnica permite “dar a oportunidade aos consumidores de se relacionarem e interagirem com as marcas, produtos e serviços através das sensações (…) e ajudam as pessoas a fazerem escolhas inteligentes e informadas acerca dos produtos” (http://experientialforum.com/).



Num mercado cada vez mais competitivo, o nível básico de um produto já não é suficiente para garantir a atracção dos consumidores e a qualidade já não passa de um dado adquirido ou um requisito mínimo obrigatório para qualquer empresa que pretenda sobreviver no mercado. Como tal, para ser bem sucedida, uma marca precisa de ir mais além. Tem de surpreender os seus consumidores, deslumbrá-los e aproximá-los da marca, tornando-os parte integrante e imprescindível da mesma.



John Roberson, Presidente da “Advent” – uma empresa de consultoria de Marketing experiencial – refere que a diferença entre a comunicação tradicional e a brand experience é a mesma coisa que “a diferença entre ver o nascimento de uma criança num vídeo e estar presente no nascimento do próprio filho. O significado e memorização, e o grau de relacionamento que se tem é bem mais profundo, porque se está envolvido, tendo um significado realmente forte.” (http://www.adventresults.com/general/xmt-001-what-is-experiential-marketing/)


Vantagens:

- Promove um relacionamento mais natural e próximo com os consumidores;
- Facilita a fidelização do cliente;
- Não exige, necessariamente, um budget elevado;
- Torna as mensagens da comunicação de marketing mais atractivas e menos expositivas;
- Permite a abertura de um espaço mais amplo ao nível da diferenciação relativamente à concorrência.


Desvantagens:

- Quanto mais próxima uma marca está do consumidor, maior é a responsabilidade perante o mesmo e, como tal, torna-se mais arriscado cometer erros.


Exemplo:


A Disney é um dos exemplos melhor sucedidos do que é fazer – e bem – brand experience.

Com mais de oito décadas de existência, o nome Walt Disney foi proeminente no campo do entretenimento familiar. Com um humilde começo na década de 1920, a corporação global de hoje, "The Walt Disney Company", continua, orgulhosamente, a proporcionar entretenimento de qualidade a cada membro da família, em toda a América e ao redor do mundo, com uma ligação emocional fortemente consolidada e que é partilhada de geração em geração.

Ao longo da sua existência, a Disney tem-se caracterizado pela originalidade e criatividade, apelando à “magia” e ao “sonho”, em cada personagem que cria.

Event Marketing

O Event Marketing consiste em “desenhar ou desenvolver uma actividade temática “ao vivo”, ocasião, exposição ou exibição (tais como eventos desportivos, festivais de música ou concertos, etc.) para promover um produto, uma causa ou uma organização.” (http://www.businessdictionary.com/definition/event-marketing.html)


O objectivo é captar a atenção do público, criando uma boa relação com os membros do segmento que se pretende atingir, enquanto se obtém a oportunidade de promover um produto/serviço (ou uma “causa” no caso do Marketing Social). Pode igualmente ser uma oportunidade para a Marca distribuir samples ou promoções especiais do produto, enquanto se desenvolve uma imagem positiva da marca.


Esta técnica envolve, porém, na maioria das vezes, um esforço conjunto de integração de outras técnicas de comunicação, tais como a publicidade, buzz marketing e as relações públicas, com vista a atrair o público-alvo, motivando-o a participar no evento.


De referir que o Event Marketing não significa o mesmo que patrocínio, na medida em que o primeiro pressupõe a construção de um evento por parte da própria marca (organizado por esta), enquanto que o segundo consiste, apenas, na associação da marca a um evento organizado por terceiros, o qual se deve identificar com a personalidade e valores da mesma.


Vantagens:

- Permite criar um relacionamento emocional com a marca;
- Pode fomentar a criação e desenvolvimento de uma tribo (Ver Marketing Tribal) para a marca;
- Permite a associação da marca a experiências positivas para o consumidor (Ver Brand Experience).


Desvantagens:

- Custo elevado;
- Afectação de um número considerável de recursos humanos, cuja motivação deve estar sempre elevada;
- Esforços de logística.

Exemplos:

O "Red Bull Air Race World Series", estabelecido em 2003 e criado pela Red Bull, conta com os melhores pilotos do mundo num desporto motorizado baseado na velocidade, precisão e perícia.

Utilizando os aviões de corrida mais rápidos, ágeis e leves, os pilotos voam a baixa altitude numa pista composta por balizas cheias de ar, voando a velocidades que atingem os 370 km/h, suportando forças superiores a 12G.

Do coração da cidade ao campo aberto, sobre terra ou água, a Red Bull Air Race pode ter lugar em quase qualquer sítio. Os cenários espectaculares e a emoção da competição garantem aos espectadores uma das mais inovadoras e emocionantes modalidades desportivas da actualidade. (Fontes: http://www.redbullairrace.com/about.php?subpage=1&lang=pt e http://pt.wikipedia.org/wiki/Red_Bull_Air_Race_World_Series)




Organizado pela própria marca (Super Bock), o "Festival Super Bock Super Rock" é um festival que, de ano para ano, tem ganho cada vez mais espaço no panorama musical português.
“O convívio com os amigos, a música, o conhecimento de novas caras, o namoro debaixo das estrelas e todos os momentos de prazer associados ao ambiente que se gera à volta de um festival conquistaram o país e colocaram-no na rota das bandas internacionais. Desde então, este festival repete-se, anualmente, tentando sempre suplantar-se à edicação anterior de forma a fazer jus ao nome “O Melhor Festival de Rock!”.

(Fonte: http://www.superbock.pt/SuperMusic/SBSR/default.aspx)

sábado, 17 de janeiro de 2009

Marketing Tribal

Segundo John Mack, o Marketing tribal é “uma estratégia de marketing que tenta criar grupos sociais ou comunidades centradas num produto ou serviço”. (Fonte: http://www.news.pharma-mkting.com/pmn411-oped.html)
Este conceito vem sugerir uma nova prioridade na segmentação, baseada no abandono dos critérios tradicionais (sexo, idade, etc.) para se aproximar, cada vez mais, dos critérios psicográficos, tendo em vista a criação de um laço emocional com o consumidor. “Actualmente, pela sua própria definição, o marketing tribal prefere uma relação mais pessoal entre a organização e o consumidor. A Empresa deve entrar na tribo de forma cuidadosa e partilhar a mesma linguagem, emoções e rituais”. (Cova, B., Kozinets, R., Shankar, A. (2007). Consumer Tribes. B.H. Catching)

De facto, numa época em que as necessidades básicas se encontram minimamente satisfeitas, abre-se caminho para as necessidades secundárias e os consumidores deixam de procurar apenas a parte funcional do produto, para dar importância, cada vez mais, à parte emocional, fomentando relações com outros indivíduos que partilhem os mesmos gostos - uma tribo.
“Na sua essência, as pessoas estão a exibir o mesmo comportamento instintivo dos “homens das cavernas”, formando tribos digitais com aqueles que se identificam”. (Fonte: http://www.thinkbda.com/2008/11/24/going-tribal-two-uk-websites-thriving-from-tribal-marketing/)

O conceito da “tribo” é ainda mais pertinente, quando se tem em conta o contexto económico actual em que vivemos, onde a escolha é cada vez mais complexa (fruto da intensificação da concorrência) e, portanto, as pessoas tendem a confiar mais na opinião dos seus pares ou dos líderes de opinião, do que na palavra das empresas.

De referir ainda que o marketing tribal deve ser comunicado para “nichos” de pessoas, unidas pelas suas paixões, interesses e emoções, ao invés de ser comunicado para as massas nos meios tradicionais, como a publicidade nos media (TV, rádio, jornais, etc.).

Uma forma de fomentar o aparecimento de tribos, é através da disponibilização de ferramentas que visem a aproximação dos consumidores à marca, como blogs, vídeos, etc.


Vantagens:

- Cria uma relação mais aproximada com o consumidor e, portanto, facilita a fidelização à marca;
- Baixo custo.


Desvantagens:

- Reduz a flexibilidade de decisões referentes à marca (através do agravamento do risco de cada decisão poder ser mal recebida pelos consumidores).


Exemplos:



- Um exemplo notável e já histórico deste conceito é, como não poderia deixar de ser, o da Harley Davidson, que conseguiu criar todo um conceito e estilo de vida à volta dos seus motociclos, conhecidos por “Harleys”, fomentando o aparecimento de clubes de motociclismo, entre outros, numa cultura e estilo sempre muito próprios.



- A Procter & Gamble, criou um site na Internet (ver aqui), cujo objectivo é disponibilizar informação para mães jovens, oferecendo ajuda em vez de tentar, única e exclusivamente, vender as suas fraldas. Existem diversas formas através das quais os visitantes podem relacionar-se com o site, desde registarem-se nas suas newsletters (personalizadas mediante a idade das crianças, com informação relevante), verem alguns restaurantes adequados aos gostos de cada família, bem como criarem os seus próprios blogues.
Como consequência da experiência positiva que levam da marca, as mães tornam-se mais receptivas a prestarem o seu tributo à mesma da próxima vez que a virem no supermercado.
Este site demonstra a forma como as grandes marcas estão a liderar o marketing tribal na Internet, permitindo o desenvolvimento de uma afinidade com os seus produtos através da disponibilização de conteúdos úteis para os consumidores, em vez de lhes darem somente mais um meio para consumirem. (Fonte: http://www.thinkbda.com/2008/11/24/going-tribal-two-uk-websites-thriving-from-tribal-marketing/)

Profissionais de marketing de todo o mundo...

1. O consumidor espera que o ajudemos a simplificar a sua vida, portanto, devemos fazer o possível para isso.

2. O consumidor tem o direito de esperar uma educação clara sobre os produtos oferecidos que o ajude a fazer uma escolha informada. É o nosso dever. A rotulagem devia facilitar ao consumidor uma compreensão rápida do que o produto faz e do que contém.

3. Somos responsáveis por manter o número de escolhas mínimo: menos é que é, definitivamente.

4. Cada variação de produto, extensão de linha, ou subdivisão, deveria ser diferente das outras e satisfazer uma necessidade real do consumidor.

5. Os "eu também" que copiam a concorrência sem oferecer uma diferenciação, evidentemente que só podem significar preguiça mental.

6. Precisamos de usar as nossas proezas de marketing com responsabilidade, e só quando temos algo de significativo a dizer.

7. Marketing a impingir-se a si próprio ao consumidor é ofensivo. Cria antagonismo à marca em particular, e sempre a todo o marketing.

8. Há sítios onde não se vai e que o profissional de marketing deve respeitar sempre. É isso mesmo, Coca Cola. Deixem os urinóis em paz.

9. Precisamos de ouvir e aprender mais com os sinais que recebemos do consumidor sobre os seus sentimentos em relação ao marketing.

10. Como profissionais, teremos a postura correcta e seremos um campeão do consumidor - nunca os inimigos.


(Fonte: Laermer, R., Simmons, M. (2008). Punk Marketing. Traduzido do inglês por José Couto Nogueira. 1ª ed., Edições ASA. Lisboa).

Punk Marketing

O que é isso do Punk Marketing? (vem aí testamento...)

O Punk Marketing é uma nova filosofia de marketing, baseada no princípio de que o consumidor é que deve deter o poder. Declarando-se como um "antípoda" à tradição e ao convencional, o punk marketing traz-nos uma nova forma de se pensar em marketing, rejeitando as massas e defendendo uma atitude mais próxima e pessoal com os consumidores, tratando-os, precisamente... como pessoas.
Os autores do livro “Punk Marketing” – Richard Laermer e Mark Simmons - referem que “o marketing punk não se baseia numa técnica ou ideia única. É uma abordagem definida a uma maneira diferente de fazer as coisas, baseada num conjunto claro de princípios em que os profissionais de marketing – quer seja em grandes ou pequenas empresas, ou em agências – podem ganhar com a mudança do poder para o consumidor.” (pág. 28).

Os autores dão conta que os consumidores estão cansados da comunicação tradicional (“Talvez a maior assumpção que esta revolução precisa de destruir seja a de que os consumidores gostam de ser bombardeados com mensagens de marketing mal engendradas e que os tratam como idiotas” (pág. 27) (…) “Anúncios que não valem um caracol – os que estupidificam a mensagem para a famigerada “audiência – não só são maus para a marca, como também diminuem a probabilidade do consumidor se preocupar com marcas.” (pág. 52)) e acrescentam quer a tendência é para estes deixarem de ser apenas consumidores para passarem a ser também “criadores de conteúdos e distribuidores de material muito bom”. Como exemplo, os autores referem-se à Converse Shoes, subsdiária da Nike, cuja agência Butler, Shine, Stern & Partners, teve a ideia brilhante de fazer os consumidores criar os anúncios, através de filmes de 24 segundos de homenagem ao “espírito dos Converse e dos ténis Chuck Taylor All-Star”. (pág. 61).

Ainda relativamente à comunicação que se faz actualmente, Richard e Mark criticam algumas acções ditas de “guerrilha”,como “encontrar uma mensagem num urinol” que “é, ao mesmo tempo, adorável e fora de moda". Para eles, “o marketing que dá um passo atrás em relação à agitação toda e dá ao consumidor algo que o seduza, esse sim, funciona”. Ainda sobre esta questão, citam Gary Ruskin, director executivo do Commercial Alert, o qual refere que “há um esforço para tornar cada centímetro quadrado deste país num cartaz. Quando há tanta poluição cognitiva, é difícil as pessoas terem paz e sossego” (pág. 85)

A revolução “punk marketing” pretende ainda acabar com um dos maiores problemas que se vive actualmente no marketing: a falta de palavra dos responsáveis de marketing e comunicação. Os consumidores estão fartos que o marketing não lhes diga a verdade e para reaver a confiança dos consumidores, os profissionais precisam de ser claros e honestos sobre os produtos (“Veja-se livre das letras pequeninas, antes que elas se vejam livres de si” (pág. 210)).
Além disto, a concentração exclusiva na conquista do lucro, seja de que forma for, “faz com que os empregados se sintam desleais e os consumidores cépticos. As empresas precisam de pensar em fazer com que os seus empregados se sintam bem, para que a satisfação do consumidor e os lucros aumentem.” (pág. 210).

Por fim, termino com dois aspectos que, a meu ver, são bastante importantes:
1) “ (…) é mais urgente perceber que um profissional de marketing precisa de se concentrar onde estiver o público-alvo em todos os momentos do dia – e nos diferentes segmentos que lhe interessam.” (pág. 115)

2) “O marketing não devia terminar quando o consumidor puxa os cordões à bolsa. Esse gesto devia ser o começo de uma grande amizade. Um negócio precisa de garantir que os clientes nunca se querem ir embora e que têm uma ligação emocional com a marca e as suas qualidades.” (pág. 147)

Vantagens:

- Criação de um bom relacionamento com o cliente;
- Mais personalizado;
- Mais "verdadeiro" ou "autêntico";
- Mais criativo.

Desvantagens:

- Risco.

Exemplos:

- Ser-se politicamente incorrecto (mas com valor para o cliente): "Campanha para a Verdadeira Beleza", é o título da campanha criada pela Dove, cujo intuito era fugir ao estereótipo comum da "mulher magra" que serve de modelo para todas as outras. O resultado foi uma campanha que fez todas as mulheres sentirem-se especiais por não estarem conformes à imagem convencional da perfeição.



- Ser-se autêntico: A Biomat (marca de detergente), lançou uma campanha em Israel, onde, muito inteligentemente, colocou cartazes na rua a pedir às pessoas para oferecerem roupas em segunda mão para serem distribuídas pelas famílias pobres durante a semana da Páscoa judaica. Os donativos de roupa eram recolhidos por camiões que andavam pelas comunidades religiosas, e depois estas eram lavadas e entregues à frente de toda a gente. Esta campanha única, muito empresarial, foi galardoada no Festival dos Leões de Cannes em 2005, e resultou num aumento de 50% na quota de merrcado do Biomat.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

A Guerrilha no Marketing Social

E porque nem só de produtos/serviços se faz o marketing, aqui fica um excelente exemplo de uma campanha de guerrilha na vertente social:



Marketing de Guerrilha

O Marketing de Guerrilha define-se, segundo o próprio criador do conceito - Jay Conrad Levinson, autor do livro “Guerrilla Marketing” -, como sendo “um conjunto de formas não convencionais de perseguir objectivos convencionais. É um método comprovado de atingir lucros com o mínimo dinheiro". (Fonte: http://www.gmarketing.com/).
A IPA Consulting refere-se a este conceito como “uma técnica de marketing, cujo objectivo é atacar a quota de mercado dos concorrentes.” (Fonte: http://www.ipaconsulting.com/Library/g.asp).

O conceito de “marketing de guerrilha” distancia-se do “buzz marketing”, na medida em que o primeiro é, habitualmente, de baixo custo ou grátis, com vista a promover um produto ou serviço de forma criativa. O segundo, por sua vez, pode ser barato ou muito dispendioso, gerando muito Word-of-mouth. (Fonte: http://marketing.buzzoodle.com/Guerrilla_Marketing_vs_Buzz_Marketing.html)


Ou seja, existem duas diferenças entre estes dois conceitos:
- o “budget”: que é habitualmente reduzido em campanhas de marketing de guerrilha;
- O Word-of-mouth: que nem sempre é gerado em acções de guerrilha.

(Mera curiosidade: O termo “marketing de guerrilha” vem da guerra bélica, ou seja, lutar com poucos recursos e ganhar a guerra. Um exemplo marcante foi a guerra do Vietname contra os EUA. Os norte-americanos tinham porta-aviões e milhares de soldados bem armados. Do outro lado, os guerrilheiros vietnamitas tinham poucos soldados e armas menos potentes, mas potencializaram o que tinham com um grande conhecimento do terreno. Adaptado à comunicação, e à guerra pela atenção dos consumidores, os EUA seriam as grandes agências do mercado com os maiores orçamentos para desenvolverem as campanhas. Os guerrilheiros seriam as agências mais pequenas que, sem grandes orçamentos, precisam de difundir de forma eficaz a mensagem dos seus clientes. Isto, sem media paga, sem imprimir milhares de flyers, sem fazer um evento no Pavilhão Atlântico… As armas de guerrilha são conseguir o Word-of-mouth e media espontânea. (Fonte: Marketeer, Novembro de 2008)

Vantagens:
- Implica a utilização de poucos recursos (orçamento baixo, duração curta);
- Espalha a mensagem de forma mais espontânea e, portanto, mais apelativa;
- Fomenta o desenvolvimento de um relacionamento mais próximo com clientes e parceiros; a)

Desvantagens:
- O Marketing de Guerrilha não é para os “mais sensíveis”. A publicidade, pelo contrário, utiliza um número de variáveis que lhe permite garantir que nada é efectivo, não sendo tão exacta, e consequentemente, tão arriscada (permite uma maior subjectividade). É de lembrar que é mais fácil perder um cliente do que ganhar; – a)
- Não é possível quantificar com clareza os efeitos de uma campanha deste tipo;
- O Marketing de Guerrilha implica um nível elevado de dedicação e energia; - a)
- Não é uma técnica com efeitos de curto prazo; - a)
- Existe a possibilidade de as acções chegarem a outros públicos que não aqueles que eram efectivamente pretendidos.



a) http://ezinearticles.com/?Advice-On-Advantages-And-Disadvantages-Of-Guerilla-Marketing&id=528151)


Exemplos:


A OREO criou uma acção de guerrilha, onde era criada a percepção de haver uma bolacha mergulhada no leite, cada vez que o elevador parava num piso.






Outro exemplo igualmente engraçado mas que, na minha opinião, é bem mais arriscado: como forma de promover o jogo "Cluedo" - o clássico jogo de detectives - foi colocado um sabonete de cor vermelha numa casa-de-banho pública, cujo objectivo era, ao lavar-se as mãos, criar-se a percepção nos utilizadores de ficarem com sangue.



Nota: ver o seguinte link.

sábado, 10 de janeiro de 2009

Buzz Marketing

Antes de mais, gostava de partilhar parte de uma reflexão de Bob Garfield, o principal colunista da revista especializada “Advertising Age” e crítico da comunicação tradicional, que penso vir alertar para a importância das novas técnicas de comunicação no contexto actual do marketing.

Este refere que, "ao contrário do que se pensa, as pessoas não gostam dos anúncios televisivos de 30 segundos. No máximo toleram-nos. Geralmente, acreditam que são obrigadas a “aturá-los” por estarem a receber um conteúdo não pago, numa relação de troca. O anúncio tradicional ainda é aceite na televisão, mas noutros meios, como a internet, isso já não acontece.” (Fonte: http://www.blogdeguerrilha.com.br/wiki/index.php5?title=Marketing_de_Guerrilha)


Surge, portanto, a necessidade de comunicar de forma diferente, utilizando técnicas que constituem alternativas às formas mais tradicionais (publicidade, relações públicas, patrocínios, etc.).


O Buzz Marketing é uma das respostas a esta necessidade e define-se, segundo a WOMMA, como “a utilização de eventos high-profile ou alguma notícia para fazer as pessoas falarem da sua marca.”
Já Mark Hughes, administrador do site http://www.buzzmarketing.com/ e autor do livro “Buzzmarketing”, refere que esta técnica consiste em “capturar a atenção dos consumidores e dos media, ao ponto de fazer falar da marca de forma entusiástica, fascinante e alvo de notícia”.

Este autor refere ainda que a maior parte das técnicas de marketing utilizam uma estratégia “push” – empurrar para o ponto de venda – sendo que, tal como refere o autor, “ninguém gosta de um marketing que o empurre”. Tal não acontece com o buzzmarketing, uma vez que este cria “pull”, ou seja, leva o consumidor a puxar o produto.



Vantagens:

- O Buzz Marketing é mais eficaz do que a comunicação tradicional;
- A mensagem é mais forte quando é proveniente de alguém em que se confia;
- O Buzz Marketing não é visto como um intruso (a não ser que seja mal feito) pelo destinatário da mensagem. Na verdade, as pessoas gostam de ter informação útil e divertida para poderem espalhar;
- O custo de produção de uma campanha de Buzz Marketing é reduzido. Trata-se mais de uma “filosofia” para tornar as coisas notáveis, do que uma série de iniciativas de campanha.

(Fonte: http://buzzoodle.blogspot.com/2005/11/advantages-of-buzz-marketing.html)



Desvantagens:

- Por vezes cria-se o efeito contrário àquele que era intencionado, e gera-se um “buzz negativo”. Como agravante, está o facto de as pessoas serem mais propícias a falar de algo que não gostam com os amigos, familiares e colegas de trabalho, do que partilhar algo de positivo;
- Não é possível quantificar com clareza os efeitos de uma campanha deste tipo;

- Possibilidade de as acções chegarem a outros públicos que não aqueles que eram efectivamente pretendidos.


Exemplo:

A Doritos lançou uma campanha no SuperBowl, o espaço publicitário mais caro do mundo, onde a marca, ao invés de pedir à sua agência para criar um anúncio e difundi-lo no intervalo publicitário como é normal, decidiu lançar um concurso em que o conteúdo de um anúncio era gerado pelo consumidor e o vencedor foi colocado no ar. (Fonte: Marketeer, Novembro de 2008)



O concurso, chamado "Pacote Gigante de Doritos" foi idealizado pela CUBOCC e está a dar que falar. O hotsite possui uma câmara que transmite em tempo real o pacote gigante Doritos de dentro da própria empresa. Neste, há mais de 100Kg de Doritos onde o usuário tem 3 chances diárias para apostar quantas "tortillas" tem dentro do pacote. A estratégia foi idealizada de acordo com pesquisas em comunidades e a partir dos próprios consumidores. Para participar é necessário apenas o nome, e-mail e o CPF. Quem acertar o número exacto de tortillas ganha o pacotão inteiro. (Fonte: http://3ponto0.wordpress.com/2008/11/14/concurso-pacote-gigante-doritos/)
Com esta estratégia a CUBOCC reafirma com êxito o slogan da Elma Chips que “É impossível comer um só” pacote gigante doritos.